Estudar disciplinas de que não gostamos pode ser agradável?
Durante a preparação para concursos públicos, nos deparamos com uma série de disciplinas e temas cobrados pelos editais e não é esperado que você goste ou se sinta superconfortável estudando todas elas. Mas como tornar mais agradável o contato com estas matérias?
Orientação 1: familiarize-se com as matérias de que não gosta
Para que transformemos nossa relação com estas disciplinas, é preciso reconhecer a interferência das crenças limitantes em nossos estudos. As crenças limitantes são ideias que criamos a respeito de nós mesmos, a partir de percepções que temos ao longo da vida. Tendemos a acreditar nessas crenças como se fossem verdade, e a pautar nossas ações nessas crenças, sem nunca questioná-las de forma crítica.
Nos estudos, estas crenças se manifestam de diversas formas, como quando pensamos “odeio tal disciplina”, “não consigo aprender tal outra”, “erro todas as questões dessa outra” e por aí vai.
A meu ver, o “não gostar” e o “não conseguir” estão intimamente relacionados: é muito raro que um gênio da Matemática odeie a disciplina, ou então que alguém que detesta Português acerte 100% das questões dessa matéria, não é?
Encontramos aí um paradoxo sobre gostar ou não de uma matéria: você não gosta porque não é tão bom ou não é bom porque não gosta?
Assim, acredito que familiarizar-se com a disciplina, tornar-se bom nela e, assim, acertar cada vez mais questões é o primeiro passo para vencer o bloqueio de estudar uma disciplinas de que não gostamos.
Portanto, a primeira orientação é: não gosta de uma disciplina? É hora de aumentar sua carga horária e dar um jeito de tornar-se bom nela!
Lembre-se: aqui não tem isso de “não sou bom”, mas sim “não estou bom” – mas ficará bom!
Orientação 2: escolha o material certo
Para estudar disciplinas de que não gosta, recomendo usar o material que te deixe o mais confortável possível. Topa uma videoaula? Jóia. Prefere ler o PDF? Também é uma boa ideia. O tempo passa mais depressa com os Mapas da Lulu? Bora!
Isso porque, deste modo, evitamos colocar mais uma barreira no estudo. Além disso, faça o possível para manter a constância e o contato com a matéria. Afinal, não gostar de uma disciplina é mais um motivo para vencê-la logo e não deixar que ela seja seu calcanhar de Aquiles.
Orientação 3: faça o que tem que ser feito
Por fim, uma orientação que serve não apenas para estudar uma matéria de que você não gosta, mas sim para toda a sua jornada como concurseiro. Você é um adulto lutando por um objetivo racionalmente escolhido. Por isso, tenha em mente que quem só faz o que quer não constrói muita coisa nessa vida. Grandes projetos exigem muito esforço, renúncia e dedicação – coisas nada divertidas.
Estudar disciplinas de que não gostamos é só uma pedrinha no meio deste caminho. O estudo para concursos não deixa espaço para frescuras, nem para um cronograma pautado no seu amor ou desamor pelas matérias. É necessário fazer o que tem que ser feito se você quiser colher os frutos que escolheu, combinado?
Por fim, lembre-se: trate sua preparação com seriedade e lembre-se de que seu objetivo é maior que os pequenos percalços do caminho.
Até a próxima!